5.7.15

fragmentos ou o poema que começou com esperança e terminou com revolta

vício de opinião
medo de silêncio

segue o nojo da humanidade sobre si mesma

diante de corpos simula-se mentes
constroem-se outros
para regozijo de si

o peso do preenchimento do vazio

as coisas todas como uma tela
permissão incessante
pra trocar de canal

prisão de ventre como símbolo 

perdição no nó de caminhos
doces brisas da destruição
esperança no fim

mais alimento para a ilusão instituída

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