te quero humano.
o mais humano possível, por favor.
não quero me fazendo feliz,
de bom humor de manhã,
tomando suco detox.
não quero concordando com minhas ideias burras,
nem vendendo a angústia com sorrizinhos.
não quero fotos felizes,
nem feias,
nem milimetricamente planejadas.
nem milimetricamente planejadas.
não quero discurso pronto de amor,
discurso pronto de ódio,
discurso pronto das coisas como deveriam ser.
não quero usar nunca a palavra perfeição,
nem eterno,
e nem não pode.
não quero porque te quero
humano, o mais humano possível,
por favor.
não quero as imagens do que será,
as imagens do que foi,
a imagem desesperada tentando se estabilizar
no que é.
não quero a coisa passando como se não fosse nada,
nem com importância demais,
nem como se fosse a própria vida.
não quero só felicidade,
muito menos pra sempre,
mesmo que seja enquanto dure.
não quero que dure,
mas que seja, sempre seja.
não quero, sobretudo, que seja
só do jeito que
eu quero.
discurso pronto das coisas como deveriam ser.
não quero usar nunca a palavra perfeição,
nem eterno,
e nem não pode.
não quero porque te quero
humano, o mais humano possível,
por favor.
não quero as imagens do que será,
as imagens do que foi,
a imagem desesperada tentando se estabilizar
no que é.
não quero a coisa passando como se não fosse nada,
nem com importância demais,
nem como se fosse a própria vida.
não quero só felicidade,
muito menos pra sempre,
mesmo que seja enquanto dure.
não quero que dure,
mas que seja, sempre seja.
não quero, sobretudo, que seja
só do jeito que
eu quero.
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